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APPs são ferramentas de Relações Públicas

O uso da internet como multi-instrumento de Relações Públicas em instituições de ensino



Este breve relato que compartilho com você, colega Relações Públicas, é a ponta do iceberg de um estudo, e também de uma prática, sobre o uso de APPs – aplicativos de smartphones – como multi-instrumento de comunicação. Boa leitura!

O que, no início, apresentava-se apenas como uma rede de computadores utilizada por técnicos em informática, hoje, tornou-se a rede mundial de informação, a internet, cuja lista de vantagens e facilidades que traz à instituição que bem a utiliza torna-se, dia a dia, mais abrangente.


O advento de diversas utilidades da internet e a migração da rede para computadores portáteis, televisores e telefones e a convergência das mídias transformou telefones em smartphones. Com tamanha usabilidade para interação, os smartphones representam o local onde relações e comunicações acontecem mais intensamente. Esse fenômeno transcende a teoria do emissor-mensagem-receptor, vai além, é de pessoa para pessoa, de pessoa para organização, de organização para organização, de colaboradores para organização, etc. As possibilidades são muitas e chegam, incontestavelmente à realidade da administração escolar, mais especificamente, da comunicação e do marketing educacional.


O website de uma escola é, muitas vezes, um dos primeiros lugares onde famílias, estudantes ou parceiros em potencial obtém uma primeira impressão e fazem uma avaliação básica da potencialidade de envolver-se com a escola (FOSTER, 2011). O que estamos vendo hoje é a evolução natural dos websites (SCOTT, 2013). É interessante como smartphones e tablets são usados para coletar dados que aprimorem seus aplicativos. Pelo simples fato de que mais e mais pessoas estão ativas em seus smartphones, os Relações Públicas e os departamentos de comunicação das instituições precisam criar aplicativos para alcançarem seus públicos (SCOTT, 2013).


A crescente oferta de aplicativos – programas utilitários para smartphones – e suas funcionalidades transformam telefones em lojas, bancos, tradutores, jogos, redes sociais, bibliotecas, etc. As instituições de ensino que veem nesta realidade uma nova possibilidade de ferramenta de comunicação com seus públicos têm encontrado resultados positivos.


Os aplicativos vêm cumprir a mesma função que os websites cumpriam no final dos anos 90 porém, de forma mais intensa e próxima dos públicos, literalmente “na palma da mão” dos usuários. Segundo pesquisa da Morgan Stanley Consultoria (EUA, 2013), o Brasil é o quarto país do mundo em número de smartphones. Outra pesquisa, da Score Media Metrix Multi-Plataformas (EUA, 2013), aponta o crescimento no tempo utilizado em dispositivos móveis em relação aos computadores. Um aumento de 237% no tempo gasto em smartphones entre os anos de 2010 e 2013. Em tablets esse crescimento foi de 1040%, enquanto nos computadores foi de apenas de 7%.


A empresa que bem utiliza este instrumento tem um aliado na construção da sua comunicação, já que, hoje, existe um número crescente de usuários de smartphones. Sendo assim, é evidente que os Relações Públicas deve dominar a ferramenta para propósitos de comunicação dirigida, levando a instituição até seus públicos (alvo, interno, externo, futuro, etc.) e mostrando-se, também, aos públicos periféricos e potenciais. Tornando práticas algumas teorias (casa-de-vidro, portas-abertas) que baseiam-se justamente em evidenciar as ações da empresa junto ao seu público.

 

SOBRE JOSÉ ALESSANDRO Relações Públicas, Tecnólogo em Processamento de Dados e ator. Tem mais de 21 anos de experiência no meio educacional enquanto gestor de Comunicação e Marketing. Atualmente é CEO na Zele Comunicação e Produção Cultural Ltda. com uma equipe especializada em comunicação e marketing educacional, além de ministrar workshops, palestras e consultorias em escolas por todo país.

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